De quem é esse corpo que caminha?
A quem pertence o pé que tropeça insistente?
Quem é esse que vigia o trânsito da esquina?
É você que teme os outros na avenida?
Seus parentes que dão nome aos seus caminhos?
Quem tem inveja dos namorados lá na Praça?
Quem ainda enxerga o arco-íris atrás da placa?
Sou eu quem faz jus aos próprios desatinos?
Quem deixa a pele queimar às três da tarde
Pra morrer mais um pouco daquilo que julgam maldito?
É você que acorda já desastre?
Ou seu irmão que compromete seu destino?
Escárnio da existência! Estou sozinho.
Muito bom Jack!
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