Prefiro revisitar minhas memórias
pra me fazer sempre nova

7 de fevereiro de 2017

Nunca esqueço

Dentro do redemoinho do sopro que era aquela insuprimível presença
Está aquilo que suposto era na sua irresistível indolência
O fardo do desprezado coração

Sob a luz que é a esperança
Quero desfazer a minha trança
Na névoa aromática do nosso enredo

E antes de assombrar sua existência
Vou marcar sua pele a dentes
Sentido a velocidade com a qual corre
Sob suas veias o sangue quente

E depois de tacar pedras na sua casa
Fingirei que não há mais nada
Acreditando que o passado não significa
O que imaginei que quereria

Te odeio pois a névoa tornou-se densa
Tão intensa quanto meus ruborosos sonhos
Porém não admito que após pouco – ou muito,
Não importa – tempo
Assinta a falta apertada ou frívolo apreço saudosista
Daquilo que tentei oferecer

E agora ojeriza

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