Resigna-me coração
pelas escolhas que vislumbrei,
pois não o posso fazer sozinha.
E tudo mais fiz?
Se no coração habita o perdão
no ventre o próprio apocalipse,
e fundem-se
metamorfos
ora à fuga
ora à luta.
Afugentam o passado
também o medo.
Afungentam um ao outro
e a si mesmos.
Devoram a vida
aglutinam a carne, os espinhos,
os sentidos, as sensações...
Abro os olhos
assalta-me a fúria:
-- Sou o monstro de mim...
Resigna-me coração.
Publicado na antologia poética Nós da Poesia vol. 2
http://nosdapoesia.blogspot.com.br/ Adquirir:
http://www.allprinteditora.com.br/nos-da-poesia-vol2?filter_name=n%C3%B3s%20da%20poesia